Cada dia que se vai De passo em passo A cada passo nosso Caminhando juntos em frente O tempo passa...
Eu te amo!
O nosso amor conosco permanece Conosco também as chuvas fortes, ralas, A poesia nas alvas. As noites lindas estreladas, A poesia a lua nova. Dentro do nosso coração este amor como A quentura do sol Que não despenca para fundo de um poço seco Cheio de bicho, vermes tão desprezíveis: O quando cai a eles é comido vivo Sem direção a oração, sem direção as velas envoltas; Por não ter caixão. O nosso amor não vai; Não cai.
Como eu te amo! Eu te amo!
O é feito rijo nos cobrindo firme. Quase o ia se o não tivesse-nos assim... Porque foram vezes que eu me tropecei Às vezes cê também Sim! Pelas pedras que nos põem Ao nosso caminho para que aconteça.
Lembrei-me a de um ocorrido meu E uma tua Comigo foi num dia de chuva fina Puseram-na próxima a da esquina Toda deslumbrada veio vestida numa cor vinho Dizendo-me ela que era meu, sim, ela me dizendo; Que eu o era e que o amor verdadeiro dela A mim o era totalmente indescritivelmente a ela Eu a não vi, pois de supetão surgiu, Mas você me vinha; Quando eu pronto me lambuzar, a cair... Chegou-me do teu amor querido e me sustentou (Oh meu amor!)
Eu te amo!
Foi quase semelhante à daquele seu dia Onde numa vila das suas ruas Num dia de forte chuva Quando a foi passar inúmeras pedras às rolavam Estavam nuas e em pelo a surgiu uma debaixo de um guarda-chuva Oferecendo-a flores vermelhas, mas sem cheiros e de outros canteiros. Quando prestes a cair eu a cheguei do meu amor por inteiro Com as minhas flores perfumadas que a ti são verdadeiras E você me disse- Oh meu amor eu te amo!
Amor em perigo, perseguido é o nosso. Mas, fiel nos alarma como a uma “sereia” da polícia. Mesmo nos tropeços não nos deixaram cicatrizes.