Naquelas noites em que eu me encontrava Todavia feito “zumbi” fora de casa, Desajuizado vagueando pela cidade Nas imediações do centro velho Da nossa São Paulo dos contrastes.
Via-me sem forças, carente e sem destino; Eis que de repente você me surge: Oferecendo-me as suas mãos abençoadas, limpas As minhas ásperas; imundas.
Você muito me sorria. Deu-me o calor do teu carinho Depois eu vi os teus olhos chorarem comigo E da tua benevolência leu-me um passo da bíblia
Estava eu um tanto perturbado pelo excesso do etílico E não queria que me visse daquela maneira Com olheiras e dos meus sapatos furados Vendo-me pra baixo sem autoestima; triste. Também tinha perdido o cartão do CIC e o RG. Uma situação sem eira nem beira
Andei, andava e andei... O milagre a levou até mim! E você fervorosamente dizia-me Amanhã é um outro dia... Amanhã é um outro dia...
Por ti, pelo teu amor consistente que me possui. Por este nosso amor em que há afinco. E que nos perdure até a outra vida.
Eu preciso te dizer que ao teu lado; Vivo hoje as melhores manhãs. Por toda minha vida eu te amarei!
Como você sempre diz - Amanhã é um outro dia... Amanhã é um outro dia... Eu e você até a outra vida.
Querida... Eu te amo! Te amo oh querida! Eu te amo!