O verdadeiro amor... Sua força... A reconciliação

O verdadeiro amor... Sua força... A reconciliação.


 Minha amada... Não fui eu quem escreveu a esta carta.
Por favor, abra-a essa porta!
E creio desta que recebi da assinatura dizendo ser sua... Não acredito!
Não escreveria uma carta dizendo que o meu amor por ti é tão pequeno, o nosso... Ou indo de encontro ao vazio!

Sou o que vês sou o que digo, o meu amor de homem a ti, ó mulher... É da tua mercê!
Meus beijos em ti sempre foram e sempre serão pra valer, são dados com afago, carinho, desejo, prazer... Desta sua boca aprimorada, deleitosa, aromática compondo a vivacidade do teu lindo sorriso.
Nunca desistirei de perder os meus beiços por entre a sua curvatura... O que nos dá impulso nos elevando a órbita por não sentirmos os nossos pés no chão... Claro, o nosso desfrute se assemelha nós flutuando pelos anéis de saturno; desfalecemos pelo clímax, cê fica muda.
Darei-te sempre a flor oh meu bem, te darei dezenas delas e vermelhas e as plantarei todas elas no formidável jardim do teu paraíso.

Do fundo do meu coração eu lhe falo, do fundo dele está enraizado o meu grande amor por ti ó mulher dos teus olhos da cor de madeira do castanheiro, dos teus cabelos negros asseados, ora soltos, ora presos, mas sempre cheirosos, olorosos ao meu nariz e aos de outrem, mas a melhor parte é minha, porque és minha e de mais ninguém.
Amada minha abra-me à porta... O que te digo.

Digo eu sem medo de ser feliz ao teu lado, e sei que me acredita que essas linhas nesta carta não fui eu que fiz.
Nunca deixaria de beber do teu vinho... E o mel que guardas.
E de quando em quando nas nossas noites... Torna-se puríssimo, prazeroso quando eu tomo num desejo o na tua boca.
Oh amada... Abre-me essa porta e olhe bem nos meus olhos, e sinta dentro do teu amável coração que o que eu lhe falo não é da boca pra fora!

Amada! Abra e me verás chorando de saudades... Sabes que o meu amor, o nosso amor não pode acabar!
Este está selado no jardim do céu, o jardim que sela as escolhidas. 

                                         ---------------Diálogo---------

-E... Meu amor! Você abriu!

-Sim! Meu amado... Acredito em ti, no nosso sublime amor!
Mas quem foi que escreveu essas cartas?

-Amada minha! Não sei! Mas descobriremos!
-Aquela alma má se foi quando atravessou o jardim do teu paraíso.

E... Eu a vi a despencar, a cair!
-E... Deixe-me entrar minha flor?


-Claro... Claro... Mas quem foi?

-Minha diva!

Acolhe-me agora e me enche do teu amor! Por favor!

-Entre meu bem...
 
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[Continua em: Sabes que eu te amo... ( A face do mal)]
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Link, áudio anterior: 
Amor se despedeçando ( Cartas do mal)
http://www.recantodasletras.com.br/audios/mensagens/17304

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* Vide texto e/ou texto/c áudio do autor no link abaixo: 
A força do amor( O bem e o mal)
http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeamor/1201055

Claudemir Lima – 23/11/2008