Fui até ela com um presente segurando-o na minha mão; ela então presenciou a caixa num embrulho num tom rubro envolto num lacinho vermelho em forma de um apaixonante coraçãozinho. Engraçadinha ficou ela me fazendo um charme do seu delicado biquinho. Ela já suspeitava do seu presente da sua caixa de bombons finos. Claro! Dentro deles contém o licor que não dispensas por ser sua fraqueza; mas que sempre lhe inspiras as nossas noites de amor num "estupuendofuego".
Não, não e não minha amada! Preciso lhe confessar que não é licor de cereja não, e nem framboesa! Também não é menta, nem frutas cítricas, e sim um em especial; é o de vinho tinto. Permita-me eu o provar depois de ti oh querida e sinta-se a sedução a de nos amarmos mais e mais ainda me doando inteirinha ao nosso âmago e agora num caloroso e intenso desejo. Embriagada de amor nesta hora ficou a minha amada que me beijas dos seus lábios agora felinos.
Lá fora, no céu as estrelas, a lua nova, o vento que refresca suave à noite e que sai oscilando as folhas das palmeiras... As folhas de múltiplas árvores. E... Aqui o vento não nos refresca. Até amanhã!