Doido por amar...

Doido por amar...



Sentados e bem abraçados estamos no aconchego do nosso lar;
No sofá através da vidraça vemos a noite afora sentida do seu frio pelo nevoeiro que surgiu
Vemos pessoas enroladas em seus mantos, e nos seus pescoços seus cachecóis os
enforcar.
A meia-lua meio despida se mostra meio desconsolada e nos parece querer ela evadir-se mais cedo da sua noite que paira álgida;

Percebemos que o nevoeiro lá fora há de chorar por saber que nem no inverno frio ao nosso amor ele irá o devorar.
São altas horas da noite e o nosso amor elevado nos convida para nos deliciar nas dependências do nosso quarto;
Sei que a noite afora já chora com uma pontinha de inveja pelo nosso amor já quente e que não acontece o mesmo pelo seu frio lá fora que ela o sente.
E mesmo teimoso o vento gelado da noite se fez presente chegando pontualmente na hora dos nossos corpos 'calentes' ao nosso prazer que nos louva.

Mas mesmo nas noites álgidas a sua geada ao nosso corpo é pouco;
O nosso amor é flamejante e se arde de amor até fora do
edredom
O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo
Mesmo debaixo de frio, mesmos descobertos do cobertor.

Mesmo debaixo de frio e sem o nosso cobertor
O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo
Seja o frio que for...
O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo

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Link, áudio anterior:
Amor,dominante amor
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/1078444


Claudemir Lima - 16/07/2008