Sentados e bem abraçados estamos no aconchego do nosso lar; No sofá através da vidraça vemos a noite afora sentida do seu frio pelo nevoeiro que surgiu Vemos pessoas enroladas em seus mantos, e nos seus pescoços seus cachecóis os enforcar. A meia-lua meio despida se mostra meio desconsolada e nos parece querer ela evadir-se mais cedo da sua noite que paira álgida;
Percebemos que o nevoeiro lá fora há de chorar por saber que nem no inverno frio ao nosso amor ele irá o devorar. São altas horas da noite e o nosso amor elevado nos convida para nos deliciar nas dependências do nosso quarto; Sei que a noite afora já chora com uma pontinha de inveja pelo nosso amor já quente e que não acontece o mesmo pelo seu frio lá fora que ela o sente. E mesmo teimoso o vento gelado da noite se fez presente chegando pontualmente na hora dos nossos corpos 'calentes' ao nosso prazer que nos louva.
Mas mesmo nas noites álgidas a sua geada ao nosso corpo é pouco; O nosso amor é flamejante e se arde de amor até fora do edredom O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo Mesmo debaixo de frio, mesmos descobertos do cobertor.
Mesmo debaixo de frio e sem o nosso cobertor O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo Seja o frio que for... O nosso corpo doido por amar são umas brasas de fogo