As mãos moldam a arte,

Corpo com curvas perfeitas,

Olhos que parecem portar alma,

Um sorriso misterioso.

Cabelos leves como os ventos,

Cor pálida, como uma manhã de inverno,

O silêncio... seu mais belo verso.

Criação perfeita,

Construída a partir do barro,

Das mãos graciosas de seu criador,

A Matéria sonhando em poder fugir de frágil moldura,

Mas até a arte mais perfeita,

Do artista mais cuidadoso,

Jamais poderá cobrir-se de vida,

Ter suas próprias ideias e escolhas

Pois, por mais que pareça homem,

Sempre será barro,

Pois mais que pareça exalar emoções,

Nunca terá um coração humano,

E o artista, por mais amor que coloque em sua criação,

Jamais será Deus, para a dar a vida.