É pique esconde a noite,
ciranda a brincar de dia.
na água do rio, aos pingos de chuva não sou de açucar.
ah! que bom seria nunca seria amargo viveria adocicado.
Pensei ter visto uma sereia,
a ela esculpi um castelo de areia.
e no seu braço em onda, pegou seu presente,
a maré tão cheia alegremente.
sei o que quero, dúvidas me consomem,
num papel um coração com seu nome.
as folhas caidas ao mal me quer,será voce mulher
será que tu me quer.
salivando uma ilusão, posto o meu coraçao,
tocando a sua mão.
ah! que bom seria, não viveria mais amargurado
os meus lábios adocicados.
num castelo de areia, levados por ondas
num pé de alguma coisa, sentado na sombra.
mergulharia na chuva, no rio alegremente, me secaria na sua candura
me derreteria como açúcar.