Vida destroçada, doída
Pedaços perdidos pela
Vida afora sem pena de
Mim, sofri!
No despertar pra vida
Senti o estardalhaço
Dentro do meu peito
Que a vida me deixou
Chorei, sofri!
Obstinada atrás do amor
Meus pés presos, sádica
Posso dizer, continuei e
Presa estou dentro de mim,
Meus pudores, meus apenas,
Dedilho meu corpo e tenho
Prazeres gritantes apenas eu!
Minhas mãos me conhecem
Sabem onde tocar, algemas
Colocaria e sucumbiria de
Dor da falta que elas fariam,
E não gozaria mais! Esqueceria
O anseios  do sexo  e o êxtase
Não mais teria!!!

Poetisa Menduina