O pulsar da ansiedade
Faz aquietar o sonho
E cobre a agonia da alma
Restando ao corpo...
Buscar lugares estreitos
Pra derramar a noite.
Anoitece aqui dentro...
Em volta do meu ser
Sei que resta o impreciso
Que me salvará da simplória escolha.
Diariamente... no rodopio
Afogando a diária mente
Que mente, para assimilar o movimento
Mover a ação...
Movimentação!
Nesse movimento, da mente em ação
Aquieto-me a fim de permanecer
Na rota embriagada que entedia
O escoar da ampulheta.
Engulo seco... rasgo a areia e mais um passo...
Então, respiro fundo um poema fractal
Que mescla mais cor à minha noite.
Só quero que não escorra o meu Agora
No vácuo de um dia qualquer!