A mulher do Roberval foi cavalgar
aprumada em seu vestido muito fino;
um perfume bem gostoso pelo ar
transcendia aquele corpo, violino.
Roberval sentia a pulga atrás da orelha
a dizer que a sua testa lhe coçava;
mas mudava de assunto em sua telha
convencido que ela apenas passeava.
O ciúme que, no entanto, não cessava
transmutava a sua calma -o peito arfando-
com visões de bacanais, onde ela estava.
Ao dobrar, efeminado, a munheca
percebeu a sua voz -já sextavando-
revelando um garanhão que era boneca!
Vitório Sezabar, esclarecendo devidamente a questão. Estou plenamente de acordo...rsrs
Se vive a desmunhecar,
É que tem um ponto falho,
E não pode reclamar
Se encher a testa de galho.
Ana Maria Gazzaneo, detalhando minuciosamente a desgraça do Roberval...rsrs
Roberval, duplo segredo
Traido e desmunhecado
Fora do armário em degredo
Pelo riso carimbado...
Roberval, ficou sem sal
No safari foi traido
A mulher sequer fez, chau
E até deu com seu vestido!
Ana Átman, analisando de um ponto de vista muito pertinente, talvez até verdadeiro, vendo o ciúme atacando de uma outra maneira...rrsrs
Devo dizer que todo X da questão
Não era porque comiam naquele pote
O que o fazia amargar de preocupação
Era se não seria o dele, aquele bofe
Se ela usasse seus vestidos ou maquiagem
Por tudo nessa vida a perdoaria
Mas se mataria inda que sem coragem
Ao saber-se tão traído pela amiga