Esse é um soneto que contém a pureza da ficção, sendo totalmente desvinculado da realidade, não podendo de maneira alguma ser linkado a algum fato estapafúrdio e fantasioso, criado por mentes degeneradas e maledicentes...rsrs
Todo o dia, quando faço a minha prece,
peço a Deus não precisar de advogados;
o destino que pra mim agora tece
seja o avesso do que cabe aos condenados.
Me arrepia só pensar nas artimanhas
produzidas pelos magos do Direito;
se eu soubesse a metade dessas manhas
eu seria um milionário de respeito.
Mas eu juro nada ter contra essa classe
a não ser quando se deu o desenlace
entre mim e a minha antiga companheira.
Me sobrou a velha folha de parreira,
uma conta que chegava lá no céu
e um desejo assassino, solto ao léu...