Eu jamais vou me esquecer da Dona Doda,

já passada dos setenta...? Um mistério!

Se achegava de mansinho em nossas rodas

e se punha a falar seus impropérios...

Explicava tudo aquilo que sabia:

Céu , inferno e o tal do purgatório;

mas, porém -não explicava- todavia,

o mau cheiro que trazia do escritório...

Só dizia que a fossa estava aberta

precisando, de uma vez, ser esgotada

ou quem sabe, até mesmo, ser lacrada...

Segurando os nossos risos -abafados-

sabedores que era ela que peidava,

e que aos poucos a rodinha desmanchava...

Minha amiga Ana Maria Gazzaneo, conhece uma chamada Lídia e també a Dona Rita...rsrsr. Adorei!

E sabes, a dona Lídia?

Êta velhinha encardida!

É pior que dona Ovídia...

Peida, arrota e é fedida!

Todos fogem da maldita...

Sua vida é atazanar!

Chega, fede e acredita

Que estão dela, a zombar!

No banco não pega fila...

Nem sequer em um lugar...

Ganha feita uma cabrita

A chance de esbaldar...

Essas velhinhas são ditas /

Pragas do tempo... Acreditas?

Te contei da dona Rita????????