MULHER TRAÍDAPatife e cafajesteSafado e infelizQue sua alma não morraQue te pegue alguma pesteQue te arrebente o narizEnganou-me tanto tempoFingindo que era fielEnquanto nas madrugadasSe enfiava no bordel.Eu até perdoariaMas que fosse por amorQue tivesse me traídoMe corneado, bandido!Mas não, você é garanhão.Da cidade o safadãoTem mulher e vai pra farra.A qualquer uma se agarra...Dá vontade replicar E até te cornearPois homem é igual biscoito“Quando vai um, vem dezoito!”Mas não te abandono não...Com tudo que já sofriUma coisa eu aprendiVai é ter que me aguentarEsse gosto não vou darAté por que tenho apreçoAo ditado popular:“Vocês são todos iguais,só mudam de endereço!”