Olá menina linda, de doçuras infindáveis!
Penso no teu rosto, no sabor da tua língua em cada pedaço do meu corpo e apenas me lembro do bem que me trazes mesmo na tua ausência por vezes muito dolorosa. Ah o sabor da tua língua, do desejo carnal que um dia será apenas mera recordação, quando no meio de um abraço olharmos um para o outro e fizermos amor apenas com um olhar embevecido, de pura ternura, quando o sexo entre nós for apenas e só nos abraçarmos em perfeita comunhão, mesmo que sem nos tocarmos.
Tenho saudades de ti, de apenas te ouvir, mesmo que a tua voz me ecoe e me traga o sangue mais depressa à cabeça podendo provocar outras sensações de pura loucura, apenas fazer amor, tocar, cheirar, ter um pedaço de glória carnal. Mas nós temos muito mais que essa curta, porém benéfica, tremenda glória carnal. Nós temos o amor infinito que rege cada acto, cada figuração perante quem nos rodeia, quem se afirma ser detentor de todas as verdades do mundo e depois se estatela, desamparado num chão sem protecção. Nós temos o amor um do outro, muito para além da mera glória carnal!
Quando é a tua viagem de regresso, e aí em Paris tens conseguido resistir aos encantos da Cidade do amor? Ai que ciúmes, sabes se não voltas depressa vou ter aí contigo. Volta, meu amor, volta depressa!