Enquanto o mundo se arrasta e nos mantermos presos nas desilusões em feridas não cicatrizadas, a tempestade brutal nos assola, nos corrói e segue dilacerando nossas almas. Portanto devemos gostar de rir, chorar, brincar, de observar as pessoas que nos atrai, do por do sol, de um dia de chuva fina, de amar e querer estar perto. A voz tem sede de gritar? Grita, observa, caminha, sonha, luta, pensa, agarra a vida, é sempre o ponto de chegada e partida, mesmo que não tenha a vitória merecida, acredita não desista. Segue caminhando na perfeição que julga de si próprio, navega nos mares da imperfeição, erra acerta, cai levanta. Mesmo sendo discussões, mal entendido ou preocupação a cada passo dado, passo de uma vida sem sentido mas com esperança mansa, promessa de felicidade. Somos a voz que alguns gostam de ouvir, o calar se nos faz magoar, somos texto, rima, somos poema inacabado, às vezes somos criança que tem muito a aprender, muitas vezes incompreendidos por falta de expressão. Surgimos no tempo, voamos nas asas da memória, entre lágrimas e sorrisos, mas desistir jamais, devemos acreditar sempre que vale a pena, que viver, amar, vale a pena. Acreditar sempre na capacidade de vencer e continuar a lutar, até enxergarmos uma única luz, ainda que pequenina, indicando o rumo a direção a saída. Para vencer devemos acreditar... Sempre.