E de repente verde

Publicado por: Plínio Freitas
Data: 15/11/2008

Créditos

E de repente verde Texto: Plínio Freitas - Voz: Plínio Freitas Nov/08
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E de repente verde

Na Avenida Paes de Barros, madrugada do sábado.

Ammmmmmaaarrrrreeeellloo... VERMELHO. Acelerei mas tive de reduzir e parar no semáforo.

No retrovisor, ninguém. Na faixa do lado, ninguém. Esquina, uma padaria fechada. Na frente, uma luz vermelha que refletia no vidro de uma loja de aluguel de trajes à rigor.

O Silêncio me subornava: ligue o som. Liguei, sintonizei uma estação onde alguém gritava por socorro. Fiquei com medo e sintonizei um 'putz-putz' e tentei cantar. Uma luz que vinha de trás, irritava a visão ao dar o reflexo no retrovisor externo esquerdo do carro. Um Audi A3 se aproximava. Ao meu lado o 'Putz-putz' estava alto, mais alto que o meu. VERMELHO.

Desliguei meu som, queria ouvir a música que tocava; abri o vidro. A pessoa que dirigia o belo carro prata teve a mesma idéia. Descobria vagarosamente, através do insul-film que tinha, uma garota de seus 19-20 anos morena e com maquiagem. Me olhou bem na hora que eu estava com o rosto virado assistindo atentamente (babando) aos movimentos dela. Piscou pra mim e sorriu quando mostrou seu celular Nokia N93, sorriu e pediu meu número. VERDE.

Tchau. Vrrruuuummmmm....

Won't be continued.

Plínio Freitas
Enviado por Plínio Freitas em 13/11/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1280605
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