Moça

Moça

Moça, palavra gostosa de se dizer, sua sonoridade transfere à boca um sabor doce de rosas vermelhas e à mente um perfume de alfazema impossível de conter.

Palavra pequena que traduz a presteza de uma grande mulher, mulher moderna, à frente de seu tempo, não importa qual seja, não importa onde esteja, mulher objetiva, que sabe o que quer e não mede esforços para ter, mulher madura que exala inspiração, esperança, que por onde passa arrasta olhares por sua postura e energia inebriante que exala confiança, mulher amável, amorosa, que acolhe quem a busca com o amor de uma mãe, amiga, irmã, de forma calorosa.

Moça, menina, mulher, mensageira do infinito, que guarda em si o sagrado feminino, a força do início, o poder da criação, que na dualidade de sentidos evoca o que de mais puro há no mais alto panteão.

Moça, que com suas firmes palavras provoca uma cartase no mais intimo do ser, tocando a alma em reflexão sobre quem realmente é você.

Não há quem não queira tê-la, não há quem não queira sê-la, por tudo que possa descrever, dos mais longínquos tempos, até onde não se pode prever.

Moça, sua fama te precede, seu poder é sentido antes mesmo que seu nome seja dito, tenho pena do incauto que pensa ser você senhora de um único tema, não sabe ele que não há outro ser capaz de superar a força de sua pemba.

É força contra a opressão, superação das mais difíceis dores que pode sofrer o coração, o vencer soturno dos limites impostos por uma sociedade que nunca a mereceu, nunca a entendeu, que mesmo sem voz, seu grito por liberdade e igualdade reverberou por toda eternidade.

Moça, por tudo que representa, só nos resta nos curvar diante de sua presença, seu amor e proteção é tudo que nos basta para seguirmos em frente nesse mundo de ilusão.

A ti confio minha mais pura lealdade, com sua orientação nada, nem ninguém, me abaterá no caminho à imortalidade.