A MORTE

Ela veio de mansinho, entrou pela janela como a brisa da manhã e sussurrou com o som do vento:

— Vamos, é preciso...

Fiquei olhando sem nada ver, apenas sentindo uma estranha sensação de leveza e ao mesmo tempo a necessidade de ir.

Por minutos intermináveis fiquei recordando meus questionamentos sobre a vida e experimentei a emoção de rever um filme, onde havia drama, comédia, aventura, ação e romance.

No meu pensamento apenas a pergunta fatal...como será? Talvez eu soubesse a resposta, porém deixei correr a imaginação e Idealizei em cores bonitas aquele momento.

Seria uma viagem em um voo sobre o planeta, admirando o oceano e a beleza da terra que se distanciava em pequenas luzes.

Um recomeço em outro lugar, talvez frio onde novas sensações me aguardavam, talvez ameno como a eterna primavera, ou talvez quente como o brilho do sol, enfim outra experiência viria.

Segurei firme nas mãos que me guiavam a um novo horizonte, fechei os olhos e envolvida neste sentimento, simplesmente adormeci.