Uma flor...
Ele ia caminhando
Enquanto caminhava
Eis que no seu coração ele sentiu alguma coisa
E parece ser no fim de uma velha estrada
Seria um selo,
um chamado?
E como num filme em sua mente
O seu caminhar ia sendo confirmado
E rodado como numa "tomada"...
Que foi assim:
------****-----***-------*****------**-------
Então eu caminhava por uma velha estrada,
E passei ao lado de um abrigo abandonado
E lá adentro saiu um cãozinho vira-lata;
De olhinhos mui tristes.
Este, quis oferecer a sua companhia,
Em seguida ele latiu e sua cauda o abanava
Segui em frente a minha jornada
Eis que me acompanhava
E seus olhinhos agora,
Eles de alegria brilhavam.
E caminhávamos por um lugar de terras áridas.
Com o astro-sol na sua resplandecente luz mui forte.
Aquela estrada a cada passo,
A cada minuto e segundos,
Parecia ficar um tanto isolada.
Eis então pingos sagrados de chuva,
Dos céus começaram a cair,
E a cair em abundância
E as águas da chuva caiam sobre nós
Continuávamos caminhando...
Comigo, o cãozinho vira-lata com seus pelos num tom canela
Que dei o nome:
Foi o de "Sentinela".
E lá no horizonte meus olhos se fixavam,
E por um momento estranhei
Que a chuva só caia numa única direção.
Sentinela e eu continuávamos caminhando
Agora, com certa ansiedade
E a chuva sobre nós cessou
Mas lá no horizonte
Meus olhos viam que lá ainda ela caia
Sentinela pôs a minha frente,
E agora corria, e corria...
Corria desenfreadamente.
Eu caminhava devagar.
E meus olhos então á sentinela já não a via mais.
O sol!
O sol naquele momento já apresentava brandura
E ao meu redor só paisagens nuas
Não tinha sequer uma árvore, uma flor
Só pedras e mais pedras e lagartos numa vula.
E caminhando com passos mais largos
Parecia que o fim da estrada já se encontrava perto
Esta tão parecida com o deserto
E aos poucos o horizonte a minha frente,
Parecia certo
O sentinela.
Onde estaria ele? –indaguei-me.
E aquela chuva ainda persistia em cair somente
No fim desta estrada
Eis que,
Quando eu percebi
Já podia enxergar o fim dela
E lá estava ele...
Sentinela, o cãozinho vira-lata!
Com as águas da chuva caindo sobre ele
E ao lado dele meus olhos viam...
Também num outro... Ser?
Então me aproximei
E os meus olhos se deslumbraram:
... Uma flor murcha ressurgindo pelas águas daquela chuva
Uma única flor num tom violeta.
Suas pétalas se renovavam em agradecimento
Ao amor dos céus
Pela chuva que é a benção e a graça de Deus
Em todos nós sem exceção
Ao menos favorecido até o patrão
Veja que ninguém é melhor que ninguém!
Mesmo para muitos destes,
O amor, a fraternidade, a caridade, a humildade
Não tem tanta importância.
Mas acorda, ó homem do coração de Midas!
O fim vem chegando: Jesus está voltando!
Jesus está voltando!
Acorda pra ele!
O que tu tens para lhe apresentar?
Lá na mansão de Deus não entrarão os soberbos!
Segura logo então na esperança celestial.
Que é Cristo Jesus, o Rei eternal!
Acorda, acorda!