AS FANTASIAS SEXUAIS DE DONA FLORINDA
Na semana em que ele começou a trabalhar na seção de roupas íntimas, a gerente do departamento teve a ideia de uma vitrine viva para atrair mais clientes. Alfredo e outra vendedora, uma senhora chamada Florinda, seriam os modelos. A ordem para que permanecessem imóveis — e em absoluto silêncio —, como se fossem manequins, não seria difícil de cumprir. Na verdade, Dona Florinda tornara tudo bem simples. Minutos antes da abertura da loja, ela revelava para o colega de trabalho mais um capítulo de sua coleção de fantasias sadomasoquistas. Imaginar o que aquela mulher teria feito com o corpo franzino de Alfredo deixava o vendedor paralisado por horas.