Omero ainda estava hipnotizado pela voz, o portador em assovio chamava sua quimera e logo ela surgia. - Espero que esteja satisfeito senhor Omero, o infante se foi, agora se me permiti preciso continuar com a minha jornada.
– Você só pensa em si todo tempo, sua visão limitada desfez famílias, e mudando destinos de vários, e você haje como não se importasse. Você deve ter sérios problemas.
– olha aqui senhor Omero, não o ofendi de nenhuma forma. Espera que faça o mesmo, pois não sou tão tolerante como achas. – o portador olhava diretamente nos olhos de Omero com o cenho cerrado.
– isso e um sinal de abuso de poder de um déspota miserável, ameaças. Mas saiba que não deixarei a tua impunidade, você pode ser da linhagem rubra, mas não me impedirá de fazer meu dever. Irei levá-lo as leis e assim mostrar a Samael que a justiça ainda prevalece neste mundo. - Dizia Omero, dando as costas ao portador e seguindo para a arca,
O portador sentiu a frieza mais gélida nas palavras de Omero, chegou a questionar seu próprio ponto de vista, mas a certeza que tinha sobre seus atos serem justos fez logo esquecer e seguir seu caminho.
– espero que esse seja nosso ultimo encontro senhor Omero, no próximo não serei mais tolerante.
– sorte sua que estou de bom humor portador, em dois dias irá caçá-lo.
Com um ar irônico o portador deu um sinal e assim quimera alçava vôo.
- estarei a sua disposição senhor Omero ,regente de Rotture, estarei a sua espera.
A quimera cruzava as nuvens assim deixando Omero e Ralphaum, sumindo alem das nuvens