Canta o rouxinol, seu canto enternecedor, em noites lépidas solitárias. Enquanto a brisa sopra, sob o manto do arrebol num triste lamento, a ave canora, põe-se a cantar. Os belos sons, entoam sob o lamento de uma saudade, saudade de sua amada, sofre o rouxinol que não sabe falar. Chamado por sua flor, entre raios e tempestades pulando de galho em galho o rouxinol voou para uma roseira, pondo seu peito contra os espinhos, e cantou seu canto de dor. De plumagem discreta, olhinhos tristes em lágrimas, toda noite canta o pássaro, seu canto de dor, chamando por seu amor.