Ele estava a caminhar na Cracolândia
esquecido dos perigos que corria;
o relógio adquirido em Uberlândia
acusava meia-noite... Um novo dia.
Viu um cara atrás de si, de pele parda,
provocando o disparar do coração.
Se lembrou do velho amigo -anjo da guarda-
implorando para ele a salvação.
Mas o anjo fez de conta estar dormindo
não ouvindo os seus apelos, por ajuda,
lhe restando tão somente o Deus me acuda!
De repente ele sentiu a mão surgindo
era o anjo que chegava, arrependido...
Retirando do seu sonho esse bandido.