A vida segue tão incerta
às vezes somos alvo,
somos a flecha.
Meus gigantes me alertam,
preste atenção,
quando for a hora certa.
Ao sentires ondas vibrando,
contra a parede te arremessando.
Insiste no teu desabafo
e só desata no memento exato.
Quando o nó na garganta,
deixar de ser o teu faz de conta.
Quando o nó na garganta,
virar o teu nós e gritar não adianta.
Confesso que guerra eu não faço,
procuro na paz o meu espaço.
Confesso que guerra não faço,
mas se rolar, não faço pouco caso.
E encerro os meus dias num bagaço,
entrego a noite, todo meu cansaço.
E rego os meus sonhos,
e me refaço, com os meus gigantes,
e me refaço...