Entre o sim e o não
vamos vivendo,
refazendo a nossa historia.
Pra chegar no fim da estrada,
com um pouco do tudo ou nada,
quem sabe até o que nos falta.
O trem que não parou na estação,
escapou de nossas mãos,
mas pra tudo há um ponto de partida,
que não pode ser em vão.
São as coisas da vida.
Mas subi todos os montes,
enfrentei os mares,
pra com você dançar uma valsa,
deslizar com aquela calma,
no meu chão, como faz falta.
Mas pra você, já fui até o sol,
já te fiz a minha lua.
Hoje somos só um vento,
revirando tantas coisas,
deixadas pelo tempo.