Nasceram! Encanto de parteiras

E, em vez de choros, evoé*

Crianças! Alegria e brincadeiras.

Pudera, os batizaram de José.

Jovens! Sorriso, luz, brilho,

Festeiros, de valsa*, o pé.

Se quica a bola, se fecha o livro.

Aos gêmeos de alma, são só o Zé.

Adultos! Meio razão, meio emoção.

De sua tribo, guias, como pajé.

Lutam, até que lhes tirem o coração,

Razão de viver, dos de nome José.

Velhos! Cuidam, em si, da criança,

Simples, como coberturas de sapé,

Vivem momentos de alegria imensa,

Quando lhes chamam, de vovô Zé.

Vovô Zé, vovô Zé, vovô Zé

Vovô Zé, vovô Zé, vovô Zé.

*evoé aqui é grito de alegria em exaltação, em celebração à vida. Extensão de seu significado original.

“ de valsa, o pé” Nos tempos dos bailes de salão, década de 1950, em Belém do Pará se identificava quem dançasse bem como “pé de valsa”, acredito que o termo fosse nacional e que hoje não mais usado.

Nesse recanto encantado tenho o privilégio de apreciar a obra de alguns. Desse pequeno grupo, o trabalho de José Correa Martins Filho.

O perfil, sempre é início dessa apreciação. O perfil desse poeta, contista, cronista, compositor, arranjador e interprete é apresentação, em poesia, sobre justificar, em parte seu perfil, por ser chamado Jose.

Compus série de Acrósticos a alguns nomes próprios e, não fiz ao nome José. Aquele perfil deixara-me sentir um devedor, além de que admirara a criatividade e originalidade de como registrara seu perfil.

Esse papo professoral e longo foi somente para: identificar que tentei imitar, na ideia e na forma de celebrar o nome José, como o Poeta de Nome José o fez no seu perfil; e registrar: obrigado xará.

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ONOMÁSTICA – O NOME NOSSO

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O NOME JOSÉ

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DE NOME JOSÉ

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