Revejo a desventura acentuada
no rosto do pedinte, e o ritual
em cada amanhecer, sem a morada,
jamais angariou o essencial...
Sentado, permanece na calçada.
No espírito, a amargura visceral!
Carência de alimentos na alvorada,
mas sonha com as sobras do Natal.
Na data ornamentada, a afobação
o torna transparente e sem ação
ao ver a indiferença desmedida.
Encara a ligeirice na avenida,
sabendo que o universo, esbanjador,
prossegue eternamente sem amor...
Janete Sales Dany
T7421106
Atividade
FÓRUM DO SONETO
TRILHA DE SONETOS LIII
Ritmo heroico puro