O teu sorriso de cristal
É coisa sem igual
E traz a cor das nuvens
Menina da “gota serena”!
Pra que fazer poema?
Tu és a poesia!
Num tempo assim,
Cantei cantos
De um seresteiro
Na viola
Um violeiro,
Falando da,
A felicidade!
Larguei de mim
Bebi só da tua
Saudade
Guardei para
A posteridade
Tantos versos
Que escrevi
É certo que o amor
Não se acabou
Meus laços se
Confundem com
Os teus
O amor mostra
A certeza e cresce
Na maioridade
No beco,
Da saudade,
Ainda lembro
Os olhos teus
Quisera ser mais natural
Não tão emocional,
Buscar minhas origens
O amor deixar de ser um tema
Esquecer dos meus dilemas
Criar novas fronteiras
Voltar, enfim
Cantar coisas
De batuqueiro
Marinheiro
Timoneiro,
Meu barco
É o da realidade
Eu quis assim,
Viver só da tua
Verdade
Mostrei meu amor
Com coragem
Veja o que
Restou de mim