Entre rios de asfalto e cimento,
uma vida mais tranquila, na cidade fui buscar,
No colorido de tons negros e cinzentos,
as buzinas são lamentos, brilho de farol: luar,
É tão triste quando vai anoitecendo,
a fumaça escondendo luz de estrela que restar,
Amanhece o céu todo encoberto,
estou cada vez mais certo, já é hora de voltar,
Pros rios de onde tirava o meu sustento,
De tons verdes onde o tempo não tem pressa de chegar,
Refletindo tanta luz que não sabemos,
Se é o céu que está em seu leito ou se é o rio que está no ar,
Vou embora, pois nasci naquela terra,
E é pra lá que eu vou voltar