Quando vem do mar, o veleiro
Esquece o balanço das ondas
Faz de conta que o mundo inteiro
Espera pela sua volta, sua volta
Sua volta, sua volta, sua volta
Pensa que a vida é o mar
Vive no balanço do mar
As sereias entoam canções
Iludindo vadios corações
Quando a ilusão bate à porta
O homem volta a ser criança
Esquece que o amor se cansa
Que um dia não terá mais volta
Não tem volta, não tem volta, não tem volta
O sonho se desfaz ao despertar
Ou outro sonho toma o seu lugar
O veleiro sem cais para aportar
É um barco à deriva em alto mar