(A E7)
E7 A7
Do meu sertão ressequido
E7
Sai mais sem ter vontade
A7
Lá nossa lida e mais dura
E7
Se passa necessidade
B7 A7
Mas mesmo assim nos sentimos
E7
Ricos de felicidade
Me criei feliz ouvindo
Toadas de violeiros
Aboios de tangerinos
Os benditos dos romeiros
Os romances de cordel
E historias de cangaceiros
O meu cavalo de pau
A baladeira o pião
As brincadeiras de roda
As fogueiras de são João
São os emblemas da infância
Colado em meu coração
Acordar leve e alegre
Com a musica matinal
Dos melódicos passarinhos
Na orquestra natural
Sinfonizando a manhã
Num concerto magistral
Armar gangorra em vereda
Soltar galão na represa
Gozar da vida campestre
Sentindo a doce surpresa
De ter mais forte a presença
Do mestre da natureza
Letra feita pelo Grande Poeta; Dideus Sales