Busco agora um sim,
tão logo evito um não
E arrisco em sorrir,
a dor levo à oração.
Quero um sol em mim
se há treva um violão
Vejo o grão num fim,
enfim, reparto o pão.
Logo me acalmo e aceito
Nem tudo um jeito se dá
Nada é tão raso e estreito
Quão o sopro e o seu cessar
Tardo, mas tento sorrir,
Cedo ao algoz da razão
E noto que busco o meu sim
Com o terço e o violão.