TAMBORES, CRENÇAS E COSTUMES AFRO-BRASILEIROS.
A BENÇÃO MÃE ZULMIRA
Marquinhos Negritude, Herlon Muleque do Banjo, Bosquinho Poeta, Wanderley Freitas, Clênio Franciné, Willian Pimentel, Ney Butika, Elvys de Paula e Jorge Varela.
EU VOU DESCER O MORRO ESPALHANDO AXÉ!
OGÃ TOCA AEEE... O RUMPILÉ
SOU REINO UNIDO, AFRO-BRASILEIRO
ZULMIRA É MÃE DO MEU TERREIRO
Olorum, meu canto é de liberdade
Eu vou enfeitar de verde e branco
A mais bela passarela da cidade
Celebrar a chama e perpetuar
A alegria do Erê faz purificar
Invocar a força e a magia
Majestosa fantasia para exaltar
O Negro que nos porões sofreu cruzando o mar
Ogum guerreiro fez acreditar
Que noutro dia o sol ia brilhar
Hoje sou rei, vou festejar, vem meu povo, vem sambar
EPARREI IANSÃ! OYÁ
SANTA BÁRBARA VEM NOS ABENÇOAR
ÁGUA DE CHEIRO PRA BAIANA ME BENZER
A FURIOSA FAZ O CHÃO ESTREMECER
Gigante é a tradição, a arte, a história
Tão viva na memória
Não há chicote que me impeça de sonhar
De bater o meu tambor, firmar ponto no Congá
Tão gostoso é feijoada, o mungunzá...
Tem lundu, maracatu para dançar
Berimbau na capoeira (capoeira, capoeira)
O povo do morro não é de brincadeira
Ser negro é ser protagonista
Ter ponto de vista..., não foge da luta
O Deus é pai, somos irmãos, todos iguais
Sem distinção, verdade absoluta.