NEM EU, NEM NINGUÉM
Eu assumo as consequências
da projeção do futuro.
Não fico em cima do muro
eu tento virar a mesa.
Danço no fio da navalha,
o desafio eu encaro,
o meu barco não encalha
e vou lhe deixar bem claro,
eu sei que o tempo presente
vai se perder no horizonte
quando o amanhã virar ontem,
livre, leve, solto e raro!
Eu nada disso pretendo
não procure me entender.
E se tocar o telefone
é melhor não atender.
Eu mesmo não me entendo,
o marasmo me entedia.
Coisa pouca não me abala
juro, já quebrou a cara
quem jurou que me entendia!
letra AC de Paula
voz/melodia Nando Correia