A vida passada a limpo, as dificuldades que passamos em busca de vitórias, todas as sementes que plantamos para que algumas possam germinar... E as vezes me pergunto, o que são vitórias afinal ? Temos uma real consciência do isto significa ? É subjetivo !
Quantos outonos nos fazem falta para completar o aprendizado ? É utópico !
O campo aberto mostra todas as coisas por que passamos, como janelas abertas, sem clausuras , com cristais translúcidos, a paz se aproxima quando ultrapassamos a dor, como nos disse Fernando Pessoa " , referindo-se em metáfora ao Cabo Bojador, para passar o Bojador, deve se ir além da dor....
Quando fazemos parte de uma realidade, nos misturamos ao seu brilho, e reluzimos juntos, por isso deve se viver na verdade, pois só vivemos quando nos sentimos pulsar, donos de si próprio, mesmo que signifique atacar os moinhos ...
A mão que faz, é início de tudo, "el sembrar" é sair do torpor, é tentar fazer as pazes com a própria existência, o se aceitar. A luta é o que nos faz seguir e conseguir, e ambas as palavras tem de fato uma aproximação, o "conseguir" completa o "seguir". Tropeçar faz parte do andar e das pedras, pois caminhar em linha reta não tem a menor graça.
O sol nos chama a cada manhã, e novas andanças, e se desejarmos poderão ser diferentes , pois conceitos e idiosincrasias são tolices que ficarão pelo caminho, pesos extras que não precisamos .
Mesmo que as pessoas não te ouçam, não importa, há uma luz intensa que te impulsiona, e um objetivo muito maior , por isso..." Sembres, sembrador " !
Canção feita em abril de 2008, da minha autoria, ao violão ,com o meu próprio canto e coração;
" Una mano que hace una tarea
Digame cuantos otoños tellegarán
Plantas semillas, sembrando ideas
Un manantial de sueños de verdad
Cuando te llama el sol por las mañanas
Y te rebujas a todo lo que brilló
Un campo abierto así, como las ventanas
Enseña todas las cosas que te pasó
Cuantas colinas tendrás que percorrer
Cuantos caballos tendrás que cavalgar
Para encontrarte en la paz que te convensa
Transformando esos cuentos en realidad
Sembrador...sembrador...
Sembras...sembrador ! "