"Taí" um malandro que eu faço questão de homenagear...
Por seu raro valor, modo de compor, jeito de cantar...
Canção sincopada, uma voz forjada na roda primeiro...
Cantou Som de Valente, Partido, Dolente, Samba de Terreiro...
Totalmente fiel à linhagem de uma malandragem que vem do Salgueiro...
Luz igual à do Velho Aniceto, brilhou no Guineto grande partideiro...
Vai com Deus, malandragem, a nossa viagem aqui continua...
Hoje o Povo da Rua se veste de Luz pra "te" homenagear...
Em reconhecimento ao imenso talento de um ser genuíno...
Se pedir "Caxambu", olha a dança...
Vem velho, criança...
Insensato destino!
Oh, Insensato destino, por quê?...
Vai com Deus, bom malandro...
Olha o povo cantando em homenagem a você!
Mesmo quando cantou a dolência
Foi na sapiência de um bom papo reto
Viveu num cidadão discreto
O Sambista Completo: Almir Guineto