Quando entendo o que leio
Fazendo prova ou não,
Eu procuro um refúgio
Para sair dessa solidão por um meio
Que seja para em razão
E eu entendo que sou ágio,
Mas não aceitam a minha intelecção,
Eu uso a intuição para criar
E a minha inteligência é ação,
Mas me negam e eu fico a chorar,
Se no sol eu fui queimado,
Trabalhando em escravidão,
Eu lutei sem ser amado,
Mas venci com o coração,
Depois de endoidado,
Com remédios adormecido,
Eu procuro determinado
Ter um escrito merecido,
A partir de agora vou escrever,
Procurar uma nova vida,
Sei que tudo não posso ter,
Mas escrever é a minha lida...
Hoje eu canto e impedi
O fim dos tempos a berrar,
E meus inmigos eu impeli
De volta ao Inferno pelo pecar,
E agora eu vou ser um novo
Poeta homem a escrever,
Que eu possa e seja logo,
Porque eu quero viver...