No céu toda a amargura...
Convence-me a iludir;
E nessa escuridão seguir,
E tudo me perturba.
Mil coisas vem a mente...
Mas, nada mais importa;
Acho até que suporta,
Alucinações tementes.
O caminho é turvo... Marasmo...
Sombrios mausoléus em dores.
E o doce encanto das flores,
Transforma-se em sarcasmo.
Agora estais ao meu lado...
Dizendo que vai subir.
Que não tem mais medo de ir.
Ao que te foi preparado.
Meu corpo agora abraça,
Seu corpo frio e pálido.
Então ponho-me cálido...
Conformado a desgraça.
No seu rosto um sorriso,
O tempo para, a urna cerra...
E cobrem-na com terra...
Durma e desperte no paraíso.