Ela veio se chegando,
foi entrando, me ganhando devagar,
de mansinho e sem alarde,
muito tarde já não quero desgrudar.
Marleide, Marleide, eu não posso te perder
Marleide, como é bom amar você.
Marleide, Marleide, o meu corpo é teu lençol,
não me deixe, sou um peixe em teu anzol.
Ela foi tomando conta,
toda pronta, preparada pra me amar,
seu cabelo espalhado
pelo quarto, pela casa, a me lembrar.
Marleide, Marleide, eu não posso te perder
Marleide, como é bom amar você.
Marleide, Marleide, o meu corpo é teu lençol,
não me deixe, sou um peixe em teu anzol.