Já não existem mais brincadeiras de roda Não sei onde é que anda meu peão Não vejo aquele rosto de menino Que sorria, que sorria... Não sou mais o mocinho da floresta Nem da cavalaria o capitão Não sei onde é que anda a princesa Que era meu amor Nem meu cavalo alado Nem meu boné furado Cortaram até a jabuticabeira Que eu subia, subia... Meu sonho de menino No tempo se defez Meu verdadeiro amigo Já me esqueceu, talvez E aquela voz macia Que cantava, eu dormia No tempo foi calada No tempo esquecida Já não sou mais o herói da minha estória Tão pouco o centro de toda atenção Só resta a lembrança de um menino Que corria, que corria Que corria de pé no chão Que corria, que corria ... Bis...