O amor que sinto por ti
É carregado de sutilezas
Faz lembrar do bem-te-vi
Que lá de fora me acorda assim:
Sar - to – ri… Sar - to – ri…
Naturalmente a onomatopéia segue
Por que sigo a te seguir
Teu semblante complacente
De menina sorridente
Disfarça a maturidade que tens
Aqui quando escrevo para você
Também escrevo em pensamento
Não construo a base de cimento
Vivo antes de sentimento.
E com palavras montei abrigos
Para confortar nosso presente,
Esse escriba pensante diligente
Humildemente em poesia te pede:
Não desfaça em covardia
A beleza que um dia
Relembro com nostalgia:
Quando sem nada em troca
Essa jovem simpática e solidária,
Ainda na entrada da balada
Um flyer de desconto me ofertou
E lá dentro com um beijo transformou
O que para teólogos seria improvável
Mas, de fato, provo. Simplesmente juro. Aconteceu
Por algumas horas junto a você o Inferno virou céu!