tempo que voa
saudade tão boa
em outro sim
o não não cabe em mim.
sem bússola ou sextante
como quem olha o rio
com olhos de mar
não vou me perder
nesse caminho sem fim.
cavaleiro errante
me cubro de vento
vestindo seu corpo
com a luz das estrelas.
quem sabe o acaso
ou os olhos do destino
derrame sobre nós
o mel da felicidade
e que eu possa
cantar o seu nome
como um mantra
ou evocá-lo como
à uma divindade.
* Texto reeditado. Ouçam a música