Poeira no caminho
Sou eu e a solidão
Entre flores e espinhos
Nas pelejas do sertão
Desorientado, perdi do meu cavalo
Na estrada, abandonado
Chorei na escuridão
Só não sabia que estava sendo vigiado
Quando olhei para o seu lado
O tempo parou na contramão
Era você que de longe me observava
E eu nem desconfiava
O vento soprou um cheiro teu
Vindo do mato em minha direção
Entrou pelas narinas, sufocou o meu coração
Uô uô, o teu amor me pegou
Uô uô, dê licença, por favor.
Uô uô, o teu amor me pegou
Uô uô, dê licença, por favor.
Autor: Emiliano Pordeus