Perdida no tempo, campina gaúcha,
velada por chuva e noite sem fim.
Inundação, rios de carniça,
desentoca Boiguaçu, cobra grande e ruim.
Iluminada pelo brilho da luz do último olhar,
pois tantos foram olhos de carniça a devorar,
que seu corpo virou contas de luz em colar.
Boiguaçu virou Serpente de Fogo! Virou Boitatá!
Boitatá, cobra temida morreu de fraqueza,
pois, miséria alheia é sempre mau manjar.
Seu corpo virou luz de aflição e tristeza,
enrolada, como bola de fogo, num eterno vagar.
Boiguaçu virou Luz errante! Virou Boitatá!
Boiguaçu virou Luz errante! Virou Boitatá!
Quem danos causa, deve resgatar a má ação.
Hoje a luz errante deu sentido ao seu vagar,
hoje e sempre, do verde, cuidará da preservação.
Boiguaçu virou gênio zelador! Virou Boitatá!
Boiguaçu virou Serpente de Fogo! Virou Boitatá!
Boiguaçu virou Luz errante! Virou Boitatá!
Boiguaçu virou gênio zelador! Virou Boitatá!
Boiguaçu virou Boitatá! ! Virou Boitatá!
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