Letra: Lailton Araújo
Música: Lio de Souza
Intérprete: Lio de Souza
Nessas tardes claras, frias e coloridas
São fortes os traços e vielas místicas
Estradas sem fim e as faixas contínuas
Lembram meninas e as pernas bonitas
As frases nas placas que cruzam o país
Não seguem métricas, fogem de mim
Subindo serras as “Minas das Gerais”
Acendem as velas e me fazem menino
Por elas cantei, amei, fui cantador e poeta
Fiz meus versos jogados, sem estética
Singelas fêmeas, tal cor pouco importa
Laboratórios da vida estão na poesia
Quem sabe se a lua não brilha dormindo
Quem sabe se o sol não brinca sorrindo
De dia ou de noite, viajando ou fugindo
Olhando sem ótica o brilho é noturno
Quem dera ser ela o meu sonho distante
Que as noites deixaram sem as ilusões
E as portas do tempo se foram, sem ar
Sem marcas de amor, sem ondas do mar
E hoje, eu lembro nesse jogo dos faróis
Saudade dos beijos e sinto que estou só
Como cego que não tem outra visão
Nessas tardes, claras, frias e coloridas
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