Se eu manjo quem foi que roubou meu banjo...?
Taí uma pergunta difícil de responder...
Braço parafusado...
Pisado, ralado, colado; um caco...
Mas valia mais que o cavaco que eu comprei do luthier...
Em plena Barão de Jaguara a gente viu o cara quando ele desceu
Dá uma olhada Adilson na mão do malaco
Como aquele cavaco parece com o meu
Parece, mas não é... Tem um de confiança olhando o "poisé" (bis)
O que pareceu coincidência...
Era o vulto mostrando sua excelência
Em pleno domínio da sua ciência
Misto de frieza e competência
Não vi cara de culpa e nem de inocência...
Rasgou a Barão só na paciência...
Juro por Deus eu não acredito
Mas que esse barato tá esquisito tá
Como foi que tirou os bagulhos de dentro...
Sem arrombamento... Dá pra suspeitar!?
Tudo trancado, a porta, a janela...
Eu nunca vi uma fita daquela
Ali o Ismael também deixa o Uno...
Será que o gatuno é truta do Flanela?
Eu manjo o flanela faz um tempão
Olha o carro aí com os seus dois pivetes
Conheço a mãe dele e também os irmãos
Morava no Yeda ali na dezessete
Mas eu vou dar um toque... Olha aqui, irmãozinho...
Essa história precisa ser melhor explicada...
O cara tirou o banjo e o cavaquinho
De dentro do golzinho... E você não viu nada!?
Não demorou muito irmão da Bocada...
Mensagem fonada lá do outro lado
Pode vir bola oito já foi pra caçapa...
Mas rodou o "kaise" e a capa de napa...
Conhecido noiado com cara de inseto
Deu o serviço completo no segundo tapa
Quando vier traz de novo "uma caixa do novo"...
"Cinco ou seis MORRO VIVO" à pedido da rapa