No Boteco do Assumpçãohttp://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/47436 Eu fui convidado prum sambaNo boteco do AssumpçãoCheguei beliscando nos pratosMesa farta, meu irmão O som que chegava dos fundosEra pura inspiraçãoCompasso e harmoniaCavaco, pandeiro e violão Mas tinha uma morena saia curtaSingela porta voz da perdição A roupa colada no corpoCabelo no jeito, sambando descalçaMeu Deus que judiação Se nego rondasse por pertoDe olho na prendaCheio de imaginação Ela mostrava um sorrisoE dizia baixinho, - “não chega mais não”E logo avisava no charme “- Sou sobrinha do Assumpção” O cara é de muito respeitoLevando com jeitoUma doçura de tratar No peito um armário de açoUm metro e noventaSão cento e quarentaBem difícil de encarar Manguaça me pega no braçoE diz que vai me aconselharComeça dizendo nos versosO jeito certo de azarar Disfarça só olha pra moçaQuando o titio se afastarNem tenta pegar na mão delaO cara é uma feraVocê vai se complicar Se abraça na mãe paciênciaQue traz consciênciaE vem lhe avisarQue o jeito que ela balançaFaz nego com febre levantar