No Boteco do Assumpção

Publicado por: Paulo Cesar Coelho
Data: 18/03/2012

Créditos

Autores: Paulo César Coelho Germano Ribeiro
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No Boteco do Assumpção
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Eu fui convidado prum samba
No boteco do Assumpção
Cheguei beliscando nos pratos
Mesa farta, meu irmão
 
O som que chegava dos fundos
Era pura inspiração
Compasso e harmonia
Cavaco, pandeiro e violão
 
Mas tinha uma morena saia curta
Singela porta voz da perdição
 
A roupa colada no corpo
Cabelo no jeito, sambando descalça
Meu Deus que judiação
 
Se nego rondasse por perto
De olho na prenda
Cheio de imaginação
 
Ela mostrava um sorriso
E dizia baixinho, - “não chega mais não”
E logo avisava no charme
 
“- Sou sobrinha do Assumpção”
 
O cara é de muito respeito
Levando com jeito
Uma doçura de tratar
 
No peito um armário de aço
Um metro e noventa
São cento e quarenta
Bem difícil de encarar
 
Manguaça me pega no braço
E diz que vai me aconselhar
Começa dizendo nos versos
O jeito certo de azarar
 
Disfarça só olha pra moça
Quando o titio se afastar
Nem tenta pegar na mão dela
O cara é uma fera
Você vai se complicar
 
Se abraça na mãe paciência
Que traz consciência
E vem lhe avisar
Que o jeito que ela balança
Faz nego com febre levantar
 
 
Paulo Cesar Coelho e GERMANO RIBEIRO
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 18/03/2012
Reeditado em 18/03/2012
Código do texto: T3561208
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