Lá, la, laiá, lalaiá...
Samba desse naipe
Tira malandro do apavoro
Já de cara pede "couro"...
Um instintivo la, laraiá...
Só no mexe-queixo, mexe-corpo...
Vai de preso a bicho solto
O que precisa se libertar
E no clima gostoso do terreiro
Sempre pinta um bom partideiro
Com um lá laiá... Tradicional
E como se recebesse uma entidade
Vem o "couro" da comunidade
Engrossando a harmonia natural
Lá, laiá...
Incomodando só quem se incomoda
Sempre "pia" na roda com disposição
Outro cara malandro que só tem a vida
Botando mais gente metida no chão...
A malandragem então fica de cara
De onde saiu esse cara eu queria saber
Pergunta pra ele antes dele ir embora
Onde é que ele mora e onde eu compro o CD...
Nem sempre o partideiro encontra a fama
Condizente com a gama do que ele plantou
Mas dessa raiz forte entre a lama e a grama
Se esparrama a rama que dele brotou
Tem um que cujo o nome rima com rima
Fez a rima da frente limar a de trás
Foi calangueando pro andar de cima
Ô Denny de Lima descanse em paz! (meu rapaz!)