nas pedras
do caminho dessa estrada
que nunca nos leva a nada
vou tentando encontrar
a paz,
em toda a sua plenitude
pois conservo a atitude
irreverente de sonhar!
nas cores
ilusórias de um pacote
pra azar da minha sorte
vejo o princípio do fim ,
não gosto
que ninguém me pise o calo
se mandar calr eu falo,
grito, berro, eu sou assim!
mas se eu chorar
você não me censure
não me culpe, nem procure
compreender minhas razões,
meu canto é duro,
forte, sem receio,
de promessas ando cheio,
quero mais é soluções!
eu já levei
porrada desse mundo
hoje eu finjo que iludo
a minha louca lucidez,
eu já levei
porrada desse mundo
no entanto eu não mudo,
quero minha hora e vez!
antonio carlos de paula