(Música de Lia Matos / Poema: Fernando Peltier)
Quão branco é o Natal, neva!
A brisa sopra pra esfriar,
mas bem dentro do coração
uma lareira aquece e faz pulsar.
Eis que assim é o Natal do norte,
Europa, América ou Japão
com pinheiros tão decorados
e um Papai Noel tão bonachão.
Mas o quanto que o Natal é pobre
cá p´ras bandas do norte
e nordeste do Brasil:
a gente só tem tristeza
a gente só vê pobreza
e mesmo com tanto calor
a gente sente só o frio... que arrepio!
Por que Papai Noel não chega
e traz a paz e deixa o amor?
Um emprego pro papai,
muita saúde pro vovô,
presentes sempre úteis para nós?
Que o ano todo seja Natal,
pra que Natal persista assim feliz e verdadeiro,
todo dia o ano inteiro...
Salve, sempre o Natal, que luz!
Pois temos crença em Jesus,
que um dia vai transformar este mundo
e vai-nos re-abençoar
e então teremos paz, Jesus!
Felizes, cheios de amor
e então todos vão dar a mão
cantando e dançando uma só canção!
É Natal! É Natal!
É noite de Natal,
que vai chegar mais uma vez...
vamos dar-nos as mãos,
dizer uma palavra de amor a nosso irmão,
um abraço afetuoso,
cheio de emoção,
é hora de esquecer as mágoas
de oferecer perdão,
de fazer o bem,
sem olhar a quem...
de poder dizer:
eu amo você!
Doar sem pedir troco,
tudo isto custa pouco,
abracemo-nos então,
pra não perder a ocasião!
É Natal! É Natal! É Natal!...